sexta-feira, 18 de junho de 2010

Resultado Final da Enquete










A enquete proposta em nosso blog tem como objetivo fazer com que as pessoas reflitam sobre esse assunto tão polêmico que é o Bullying. Pode-se perceber que 54% dos internaltas que responderam a enquete chamaria a policia se presenciasse alguém sendo vítima de bullying, 40% defenderia a vítima e 4% ficaria só olhando.


Através da nossa enquete pode-se perceber que as pessoas estão se concientizando sobre o assunto e dispostas a denuciar esses agressores.




segunda-feira, 14 de junho de 2010

Bullying Virtual: Navegar na internet nem sempre é divertido!

Se os pais forem comunicados e o caso consistir em algum delito, é recomendado ir a alguma delegacia, relatar o ocorrido em qualquer unidade policial para que seja instaurado um inquérito e comece a apuração. “Seja site, e-mail ou rede de relacionamentos, é preciso levar as ameaças impressas e salvas em disquete, CD ou pen drive à qualquer delegacia para coleta e rastreamento do agressor”, explica o delegado José Mariano. O fato de não ter autoria não é caso impeditivo para o prosseguimento da operação. “Sempre há vestígios por causa do IP [números que representam o local do computador], então fazemos um trabalho de investigação até chegar ao endereço do meio eletrônico do responsável, que pode cumprir pena de dois a oito anos, dependendo do crime”, conclui.

O mundo virtual é interessante por proporcionar muitas fontes de conhecimento, possibilitar que você volte a ter contato com amigos da infância e conheça pessoas, músicas, artistas e lugares; mas, o mesmo espaço destinado à diversão e ao entretenimento pode se transformar num meio de infernizar a vida dos outros.

Bullying virtual – ou cyberbullying – é o nome que se dá para a humilhação por meios eletrônicos, seja por e-mail, por rede de relacionamentos ou por conversas instantâneas, anonimamente ou não. “É preciso entender que para se estabelecer um caso de bullying, a depreciação deve acontecer por um longo período de tempo, a ponto de a vítima acreditar que o mundo também tem a mesma opinião que o agressor”, explica Andréa Jotta Nolff, psicóloga do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC-SP.

Entretanto, não é sempre que humilhações pela internet são consideradas crime. “A Polícia Civil só atua a partir do momento em que podem ser configurados ameaça, crime contra a honra – como calúnia e difamação injustificada –, além de meios eletrônicos que incitem o suicídio e a prática de crimes, como destruição de objetos [delito de dano] ou difusão de brigas e confusões”, explica José Mariano de Araújo Filho, delegado do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (DEIC).

Realidades do mundo virtual


Beatriz Maciel, 16 anos, é amiga de uma menina muito popular na escola e, talvez por esse motivo, fizeram comunidade e perfis falsos com o intuito de atacá-las. “Rolaram xingamentos e acusações de coisas que nós nunca fizemos. Quanto mais pessoas se juntarem para denunciar, o perfil é excluído pelo Google, então, colocamos as contas falsas no nosso perfil para que os amigos nos ajudassem”, lembra.

Os anônimos a xingavam sem pudor e falavam que sua popularidade no colégio acabaria cedo ou tarde. “Eu imagino quem tenha feito tudo isso, mas eu não posso acusar alguém sem saber a verdade. Só gostaria de entender por que existem pessoas capazes de escrever coisas tão horríveis. É triste saber que alguém o odeia tanto a ponto de perder seu próprio tempo criando um perfil falso”, divide.

Quando Erika Jodas, 21 anos, estava no terceiro ano do Ensino Médio, ela e algumas amigas se tornaram alvos de brincadeirinhas de mau gosto de algumas meninas do colégio. Não satisfeitas, os xingamentos, que começaram no âmbito escolar, pararam numa comunidade do Orkut. “O curioso é que eu mesma me chamava de ‘leãozinho’ carinhosamente, porque meu cabelo é armado e enrolado; mas, elas aproveitaram o apelido para me insultar. Eu ficava muito magoada, não pelo apelido, mas por elas pegarem bem no meu pé. Eu comecei a me sentir excluída e a me perguntar ‘por que eu?’”

Freud explica


O agressor precisa sentir que exerce poder sobre os outros, além de querer ganhar prestígio e atenção. Ninguém tem coragem de detê-lo, muito menos de defender o agredido, devido ao medo de ser a próxima vítima. “Geralmente, os adolescentes que cometem o bullying são muito críticos na percepção pessoal. Eles vestem uma barreira protetora em torno de seus defeitos que os tornam capazes de enxergar com muita facilidade onde mora a baixa autoestima do outro”, explica a psicóloga Andréa.

Por incrível que pareça, os depreciadores, na maioria das vezes, têm características muito próximas de quem está sendo incomodado e fazem isso justamente por sofrerem em outros relacionamentos. “Esses jovens são repreendidos constantemente pelos pais por meio de abusos verbais e repetem esse tipo de comportamento nos mais fracos, ainda mais por internet, que parece ser um mundo livre, sem consequências e, por isso, muito mais fácil de se expor”, esclarece a profissional.

“Eram xingamentos que nenhuma menina gostaria de receber. Contei aos meus pais e eles me apoiaram a todo o momento, falando para eu não me deixar levar com o que escreviam”, revela Beatriz. A garota teve confiança nos pais para compartilhar sua situação constrangedora, mas não é o que os adolescentes fazem normalmente pelo receio do que pode lhes acontecer. Andréa afirma que os pais acreditam que resolverão o problema ao tirar o computador do filho. “Dessa forma, o jovem fica sem saber se ainda está sofrendo de cyberbullying e perde o controle da situação. Ele tem medo de ser mais punido ainda”.

Mãos à obra


Solução

Os adolescentes costumam ter amigos apenas na escola, no clube ou em cursos que frequenta, até pela dificuldade de locomoção, diferentemente dos adultos. A psicóloga Andréa diz que, para evitar o cyberbullying, o adolescente precisa fortalecer sua autoestima e aumentar os seus referenciais de acesso, que são as pessoas com quem se relaciona. “Se o bullying virtual já o atingiu, o melhor é se afastar e observar outros meios, ter amigos em diversos lugares e entender que aquela é a opinião de um grupo específico, não do resto do mundo”.

Fonte: http://jovem.ig.com.br/oscuecas/o_que_rola/2009/03/07/bullying+virtual+4578900.html

quinta-feira, 10 de junho de 2010

CYBERBULLYING - Professores são vítimas de violência também pela internet.

ABSURDO!!!

Adolescentes sem a menor noção de limites e respeito vem usando sites de relacionamentos, blogs, fotologs e e-mails com o objetivo de ridicularizar e humilhar seus professores. Essas atitudes são praticadas frequentemente em várias escolas, e em muitos casos, os professores não denunciam por questões políticas, medo de perder o emprego e até por intimidações de alguns superiores - fato este que contribui para que a violência continue aumentando- sem punição, o estudante se sente livre para agredir seu professor quando bem entender. Entretanto, virtualmente se torna mais fácil difamar um professor expondo fotos - alteradas em programas de computadores - e publicar comentários humilhantes sobre aqueles que tentam transmitir aos alunos, noções básicas de Educação, que são totalmente delegadas à instituição, pelas famílias de grande parte dos adolescentes. Através da internet estes estudantes agem anonimamente ou de forma aberta - revelando sua identidade- e tecem comentários depreciativos ou até ameaças contra seus professores virtualmente. Um número considerado de professores que são ou foram vítimas do Cyberbullying, são acometidos por depressões profundas e acabam entrando de licença saúde, prejudicando o desempenho da turma. O que para estes alunos em questão, não representa prejuízo algum, final não se interessam pelos estudos. Acontece que o que estes estudantes chamam de brincadeira, a justiça chama de Crime, e condena seus praticantes. Para previnir o Cuberbullying é necessário conscientizar os alunos de que esta prática é crime e ao mesmo tempo, esclarecer aos professores sobre seus direitos e também como agir perante à sua exposição ao ridículo via internet .

Fonte: http://www.soartigos.com/articles/1188/1/CYBERBULLYING---Professores-sao-vitimas-de-violencia-tambem--pela-internet/Invalid-Language-Variable1.html

terça-feira, 8 de junho de 2010

Os Perigos da Internet: Cyberbullying





O cyberbullying consiste no acto de, intencionalmente, uma criança ou adolescente, fazendo uso das novas tecnologias da informação, denegrir, ameaçar, humilhar ou executar outro qualquer acto mal-intencionado dirigido a outra criança ou adolescente. Envolvendo três vectores - bully, vítima e novas tecnologias da informação e comunicação - o cyberbullying é um fenómeno em rápido crescimento, em particular no mundo da Internet.

Alguns exemplos de cyberbullying

Ameaças/perseguições: Os cyberbullies servem-se do correio electrónico, das redes sociais e dos telemóveis (via SMS) para enviar mensagens ameaçadoras ou de ódio aos seus alvos. Muitas vezes não são identificados porque usam usernames (nomes de utilizador);

Roubo de identidade ou de palavras-passe: Ao conseguir acesso ilícito às palavras-passe do seu alvo, o bully serve-se delas para entrar nas variadas contas da vítima, causando os mais variados distúrbios. Pode enviar, por e-mail, mensagens de conteúdo obsceno, rude ou violentos em nome dela para a sua lista contactos; ou difundir boatos, fazer-se passar pela vítima e ofender as pessoas em chats;

Criação de páginas de perfil falsas: O jovem mal-intencionado cria uma página pessoal na Internet acerca do alvo dos seus ataques com informações maldosas, trocistas ou falsas, além de poder conter dados reais. Depois, faz chegar a terceiros a morada desta página, para que o maior número de pessoas a veja, espalhando-se rapidamente pelos cibernautas;

Envio de imagens pelos mais variados meios: Os cyberbullies servem-se do correio electrónico e telemóvel para enviar mensagens a outros cibernautas, contendo imagens degradantes dos seus alvos. Estas imagens podem ser reais ou montagens, e podem difundir-se rapidamente, humilhando e lesando grandemente a imagem da vítima;

Inscrições em nome da vítima: É perfeitamente possível um cibernauta inscrever-se num determinado site usando os dados de outra pessoa. Os locais escolhidos costumam ser sites de pornografia, fóruns racistas ou outros que sejam contrários à ideologia da vítima.

Os actos de bullying podem causar um grande sofrimento, chegando a levar à depressão, à exclusão pelos pares, ao isolamento e ao desespero. Como tal, os pais e educadores têm um papel importante na prevenção do cyberbullying. Aqui ficam algumas sugestões:

* Conheça as armas de combate ao bullying;

* Fale com o seu filho/educando;

* Mantenha os computadores em locais comuns da sua habitação;

* Não permita a partilha de dados pessoais;

* Ensine os seus educandos a serem correctos na Internet;

* Guarde as mensagens de cyberbullying – podem servir de prova caso o assunto assuma proporções tais que seja necessária a intervenção de entidades especializadas;

* Mude de conta de correio electrónico ou outras;

* Instale software de prevenção de cyberbullying.


Fonte: http://coisasinteressantesdanet.blogspot.com/2010/02/os-perigos-da-internet.html

sexta-feira, 4 de junho de 2010


Olá pessoal!

Respondam nossa enquete e dê sua opinião sobre o assunto.

Qual sua reação se presenciasse alguém sendo vítima de bullying?


quarta-feira, 2 de junho de 2010


Bullying

Se você se acha o valentão.
Cuidado!
Quem é o valentão acaba no chão.

Se você bate nos pequenos.
Cuidado!
Eles crescerão.

Se você xinga ou ofende alguém.
Cuidado!
Alguém pode ofender você.

Olhe-se no espelho!
O espelho não mente, você é um Ser humano.
Então, não haja como se fosse um animal.

Todos nós fomos feitos à imagem e semelhança de Deus.
Deus não quer ver a sua imagem e semelhança brigando,
xingando e apelidando o próximo.
Somos Iguais!

Seja uma pessoa civilizada.
Diga não ao Bullying!
Diga não à violência!

Violência na minha casa,
NÃO!!!


terça-feira, 1 de junho de 2010

Estudante é condenado a indenizar colega por bullying.

A reportagem a seguir foi retirada do site de notícias G1, retrata a condenação de um estudante a pagar indenização no valor de R$ 8.000,00 para uma jovem que o acusa de ter praticado bullying contra ela. É intrigante quando se fala na questão de se educar os jovens para o respeito e aceitação dos outros independente de condições ou forma física, altura, cor, sexo ou status. É relevante ressaltar que esta educação deve ter início em casa, no seio familiar, já que vivemos em sociedade e devemos ser educados para tal. Mas temos que ver a declaração de pais que insistem em dizer que tais atos são simples brincadeiras. Absurdo! E o sentimento das vítimas, não importa? E se essa simples brincadeira tivesse tomado conseqüências de maior relevância? E os danos morais e psicológicos desta adolescentes como ficariam?

Veja a notícia na integra:

"O juiz Luiz Artur Rocha Hilário, da 27ª Vara Cível de Belo Horizonte, condenou um estudante de 7ª série a indenizar uma colega de classe em R$ 8 mil pela prática de bullying, segundo informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Cabe recurso da decisão.


De acordo com o processo, a estudante ganhou apelidos e começou a ouvir insinuações do colega logo no início do convívio escolar. A menina disse ainda que as “incursões inconvenientes” passaram a ser mais frequentes com o passar do tempo. Segundo a decisão, os pais da garota chegaram a conversar na escola, mas não obtiveram resultados satisfatórios.

Além de indenização por danos morais, a estudante pediu a prestação, pela escola, de uma orientação pedagógica ao adolescente, o que o juiz considerou desnecessário. “O exercício do poder familiar, do qual decorre a obrigação de educar, segundo o artigo 1.634, inciso I, do Código Civil, é atribuição dos pais ou tutores”, disse na decisão.

Ainda de acordo com o processo, o representante do colégio declarou que todas as medidas consideradas pedagogicamente essenciais foram providenciadas.

No processo, os responsáveis pelo estudante disseram que brincadeiras entre jovens não podem ser confundidas com a prática do bullying e afirmaram que o adolescente, após o ajuizamento da ação, começou a ser chamado de “réu” e “processado”, com a pior conotação possível.

Pelas provas, o juiz considerou comprovada a existência do bullying. “O dano moral decorreu diretamente das atitudes inconvenientes do menor estudante, no intento de desprestigiar a estudante no ambiente colegial, com potencialidade de alcançar até mesmo o ambiente extra-colegial”, disse na decisão.

Analisando as atitudes do estudante, o juiz destacou que, apesar de ser um adolescente e estar na fase de formação física e moral, há um limite que não deve ser excedido.

Para ele, as atitudes do estudante “parecem não ter limite”, considerando que, mesmo após ser repreendido na escola, prosseguiu em suas atitudes inconvenientes com a estudante e com outras colegas.

“As brincadeiras de mau gosto do estudante, se assim podemos chamar, geraram problemas à colega e, consequentemente, seus pais devem ser responsabilizados, nos termos da lei civil”, concluiu o juiz."